Na arena da gestão, especialmente dentro de nossa Associação, críticas e elogios convivem numa dança constante. Mas há algo que emerge com clareza, uma verdade simples e poderosa: – Os críticos não estariam atacando com tanta força se não houvesse algo valioso dentro da gestão. Casas vazias não são cobiçadas ! Esta expressão, mesmo em sua simplicidade, captura a essência do que significa liderar com eficácia e enfrentar as críticas.
A Crítica como Sinal de Valor
Quando uma gestão começa a apresentar resultados tangíveis, gera atenção. As críticas, muitas vezes enérgicas, surgem, não por insignificância, mas porque há algo ali que vale a pena ser notado. Isso não isenta a gestão de escrutínio, mas devemos ser capazes de distinguir entre críticas construtivas e aquelas impulsionadas por inveja ou ressentimento.
Aqueles que apenas emergem com suas “melhores ideias” quando o barco já está navegando em águas calmas frequentemente são os mesmos que estavam ausentes durante as tempestades. Esses críticos tardios, que aparecem quando a gestão começa a despontar, muitas vezes refletem mais suas preocupações pessoais do que falhas genuínas no sistema de liderança.
Analisando o Comportamento Crítico
Pegando um gancho nos parágrafos anteriores, veja como esse comportamento pode ser reflexo de diversas motivações. Em muitos casos, especialmente dos que resistem à gestão moderna, eficiente efetiva e dinâmica, encontramos um substrato de inveja ou ressentimento. A sensação de que o tempo lhes escapou e que oportunidades foram perdidas pode despertar críticas que buscam minar o valor percebido nos outros.
A ideia de que as críticas poderiam ser uma forma de perseguir o “lado valioso” de uma gestão traz uma perspectiva interessante. Como os idosos que, inconscientemente, projetam seus desejos e frustrações nos mais jovens, críticos de uma gestão bem-sucedida podem estar buscando inconscientemente remediar aquilo que percebem como déficits pessoais.
Uma Gestão Baseada em Valor
Para uma Associação como a nossa, que busca não apenas sobreviver, mas florescer, é essencial reconhecer o valor intrínseco do que está sendo construído. Isso requer força, discernimento e a capacidade de escutar sem ser desviado do caminho traçado. O verdadeiro potencial de uma gestão é revelado não apenas pela sua capacidade de incitar críticas, mas pela sua resiliência em transformar essas críticas em combustível para a melhoria contínua.
Ao final, é importante lembrar que críticas são inevitáveis, mas não são, por si só, um sinal de fracasso. Pelo contrário, muitas vezes indicam que há algo de verdadeiro e consistente na gestão. Afinal, reconhecer que casas vazias não são cobiçadas nos relembra a importância de proteger e valorizar o que já conquistamos, tenho dito!
Com isso em mente, prossigamos com confiança e a certeza de que estamos no caminho certo, dispostos a aparar arestas e a crescer a partir dos desafios que, inevitavelmente, encontramos no percurso. A chave está em distinguir entre ruído e feedback verdadeiramente valioso e eu estou sempre atendo!
Júlio Dutra
Presidente