Estamos em um estranho mundo, com o aumento da desigualdade, de valores que se invertem e de uma relação com o planeta insustentável. Um mundo de pandemia e guerra. Um mundo do qual não sabemos como sairemos.
O filósofo e educador francês Edgar Morin, publicou em 2019 um livro denominado Fraternidade. Nele refuta a tese da seleção natural de Darwin. Diz ele que a cooperação, assim como o conflito são substâncias presentes em todas as formas de vida. Conclui que para superarmos a competição, o ódio, o individualismo e o egoísmo, precisamos agir com cooperação, afeto e fraternidade.
O que isso tem a ver conosco, com a nossa existência com o DAIBGE? Com os ativos, aposentados, pensionistas, com as gerações pretéritas, presentes e futuras? Tudo! Como exemplifica Morin, na relação da abelha com a flor, ambas se beneficiam. Cooperam.
É certo que o associativismo, assim como a tecnologia, trouxeram grandes avanços para a humanidade. Mas também foram produzidas poderosas armas de guerra. Chegamos, hoje, ao extremo individualismo que prevalece sobre os sentimentos de empatia real ou virtual.
O ponto é que a fraternidade, um dos lemas da revolução francesa de 1789, é a palavra-chave para alcançarmos a liberdade e a igualdade. Defendendo esses valores os franceses entenderam que sem a fraternidade, é impossível atingir os dois outros princípios.
O DAPIBGE, a ASSIBGE e seus núcleos incorporam o sentido do associativismo. São entidades que adotam a fraternidade como uma prática. As maiores conquistas obtidas por todos os trabalhadores do IBGE ocorreram através destas duas entidades. Sem dúvida desde a década de 80, o espírito institucional e o amor ao IBGE em grande parte se devem a essas duas associações.
Por isso, o DAPIBGE a ASSIBGE e múltiplas iniciativas solidárias e cooperativas dependem de um expressivo número de sócios e de suas contribuições financeiras. Sem isso não resistem. Sem isso todos ficamos isolados, invisíveis solitários e enfraquecidos. Sem isso os ativos vão perder seus direitos paulatinamente, os mais jovens mais ainda, e os idosos serão jogados à própria sorte.
Para que o princípio da fraternidade se fortaleça entre nós, O DAPIBGE iniciará uma forte campanha para que os seus associados inadimplentes, voltem a contribuir e se regularizem. Pelo nosso estatuto podem ser suspensos e desligados. Nossa dívida chega à 1,7 milhões de reais. É um volume que nos fará muita falta para nos defendermos das situações adversas que estão por vir.
O DAPIBGE desde a sua existência, atua em áreas que deveriam ser promovidas por uma política de recursos humanos, no mínimo frágil. Reafirmamos o direito à incorporação da GDIBGE aos nossos salários. Nós, os mais idosos, aposentados e pensionistas somos considerados a parte mais frágil da Instituição. Equivocadamente, na visão de muitos, somos incapacitados, doentes e irrelevantes por estarmos mais próximos do ” fim da linha.”
Aparentemente o nosso futuro de aposentados pode parecer confortável, mas não se iludam, é puro engano. Perdemos o plano de saúde, não temos nenhuma assistência, nossos salários estão defasados e seremos jogados ao INSS em agosto de 2022.
Se a Reforma Administrativa passar (PEC 32), migraremos para uma carreira em extinção. Esta é a nossa realidade.
Parece então que só nos resta uma saída: o fortalecimento da fraternidade. Por isso, junte-se a esta nova proposta de um DAPIBGE mais efetivo, eficiente, solidário, agregador.
Una-se a nós! Regularize seu cadastro na nossa página da internet. Atualize a sua situação financeira. Encontraremos a forma mais adequada. Nosso e-mail para contato é [email protected]
Vamos nos preparar para enfrentar as possíveis ameaças de um tempo que esperamos melhor.
A Direção.