As taxas de mortalidade proporcionais dos servidores estatutários ativos e aposentados do IBGE para o período de 1996 a 2009 indicam elevada frequência de doenças crônicas e degenerativas principalmente nas idades idosas (acima de 60 anos). As três principais causas de morte para este período são as doenças do aparelho circulatório (doenças isquêmicas do coração e cerebrovasculares), neoplasias (localizadas no aparelho digestivo, respiratório e mama feminina) e doenças do aparelho respiratório (doenças crônicas das vias aéreas inferiores [enfisema] e pneumonia). Segundo a literatura, o risco de morte de algumas doenças crônico degenerativas pode geralmente ser reduzido por ações de intervenção de diagnóstico precoce e mudança de hábito, colaborando para o aumento do tempo de vida. Neste sentido, estimativas feitas a partir de uma tábua de mortalidade de decrementos de múltiplos (com causas evitáveis e não evitáveis por sexo), construída especificamente para os servi-dores do IBGE com idade de 20 a 103 anos, indicam a possibilidade de aumentar a expectativa média de vida, por exemplo, em 31,27% (mais 6,74 anos) para os homens e 25,00% (mais 6,40 anos) para as mulheres na idade de 60 anos, caso estas ações de intervenção sejam adotadas de modo efetivo nesta população (Conteúdo da dissertação de mestrado da ENCE defendida em 2012, pelo servidor do IBGE André Bruno orientada por Kaizô Beltrão).