É fundamental que as práticas de contabilidade, auditoria e fiscalização sejam conduzidas com o mais alto padrão de ética e integridade para garantir uma supervisão adequada e promover a confiança dos stakeholders. Qualquer associação dos membros do conselho fiscal ou administrativo com grupos adversários à organização que devem fiscalizar pode comprometer seriamente sua capacidade de agir de forma imparcial e objetiva. Este alerta enfatiza a importância de manter uma postura ética sólida e orientada para o bem da organização.
Implicações Éticas e Morais:
1. Conflito de Interesses: Membros do conselho que participam de grupos adversários geram conflitos de interesses evidentes, o que pode levá-los a priorizar agendas pessoais ou externas, em prejuízo das necessidades e objetivos da organização que deveriam estar fiscalizando.
2. Breach of Duty: A responsabilidade fiduciária dos membros do conselho exige que atuem objetivamente e a favor dos melhores interesses da organização. Participação em grupos opositores levanta dúvidas sobre a habilidade desses membros em cumprir suas responsabilidades de forma efetiva.
3. Imparcialidade Comprometida: A integridade do processo de fiscalização é essencial e a afiliação a grupos adversários ameaça essa imparcialidade, danificando a confiança que stakeholders depositam nos conselhos de gestão e fiscalização.
Consequências e Ações Necessárias:
Perda de Confiança: A confiança dos associados e stakeholders pode ser severamente abalada, erodindo a percepção de que as atividades de fiscalização estão sendo conduzidas de maneira honesta e justa.
Integridade e Estabilidade: A dúvida sobre a integridade dos membros do conselho pode resultar em instabilidade organizacional, comprometendo operações e afetando negativamente a reputação da entidade.
Ações Corretivas:
Diante desses riscos, é crucial adotar medidas para reestabelecer a integridade e a eficácia da função de fiscalização. Isto inclui:
Reavaliação da Composição do Conselho: Considerar alterações nos membros do conselho que estão alinhados a interesses adversários.
Auditorias Independentes: Realizar auditorias independentes para assegurar que todos os processos e operações estejam conformes e transparentes.
Investigações: Conduzir investigações minuciosas sobre alegações de conflitos de interesses ou outras práticas inadequadas.
Manter uma supervisão ética e honesta fortalecerá a confiança entre os stakeholders e contribuirá para a pilhagem robusta da transparência e eficácia organizacional. As organizações devem sempre ter mecanismos claros e eficazes para detectar e lidar com essas questões, garantindo que todos os aspectos de fiscalização ocorram de forma justa e alinhada aos melhores interesses da entidade fiscalizada.
Júlio Dutra – Presidente do DAPIBGE