Estatuto: Muita confusão e nenhuma solução

Pela primeira vez, e esperamos que tenha sido a última, foi quebrada a prática até hoje desenvolvida com sucesso nas assembleias do DAPIBGE.

Para que o ocorrido não se repita, por mero desconhecimento, relembramos que há 16 anos, sempre nos meses ímpares, nos reunimos em assembleia geral ordinária em torno de uma pauta sugerida pela diretoria e acrescida de sugestões dos presentes para definição das medidas a serem observadas no cumprimento de nossa missão institucional.

Para amenizar o esforço empreendido por um grupo de abnegados e comprometidos com a existência do DAP na sua melhor definição, além da preocupação com horário pela existência de associados que residem distante – alguns já com alguma dificuldade de locomoção-, além de postergarmos ao máximo seu início, procuramos abreviar o quanto possível o seu término. A ideia é evitar transtornos no retorno a casa e, para compensar o longo período que permanecem fora servimos um caprichado lanche.

Assim também nos comportamos nos meses pares, com eventos de confraternização. O próximo será na última quinta-feira de outubro, quando sempre que possível apresentamos uma atração cultural.

Pois bem, na última assembleia tudo isso foi quebrado, principalmente pela existência de pessoas fora dos lugares pensados previamente e disponibilizados para maior conforto de todos: em mesas de pequenos grupos. Alguns se colocaram em locais “estratégicos” para facilidade de intervenções contínuas impedindo não somente a conclusão das falas, como também a distribuição dos lanches encomendados carinhosamente pela Diretoria de Assistência.

O assunto da pauta era um só e parecia ser tranquilo: a aprovação de um novo estatuto, cuja necessidade tinha surgido depois da eleição passada, quando a direção eleita teve grandes dificuldades em seu registro, principalmente pela sua inadequação ao Novo Código Civil.

Desde então nos esforçamos ao máximo para sanar essa lacuna, ficando a cargo de uma comissão da diretoria a resolução desse assunto, concluído em 01/01/2019, e precisando ser aprovado com antecedência de um ano para ter validade na eleição de 2020. Entretanto, nada foi feito neste sentido com a alegação de que mesmo aprovado pela diretoria, pelo cartório e por advogados, precisávamos de mais sugestões. Esse assunto só pôde ser encaminhado após pedido de demissão do último membro da comissão sendo apresentado depois de ampla divulgação na última Assembleia.

O prazo para a validação do registro da nova diretoria nós já perdemos. Precisamos então retomar essa tarefa de forma conclusiva, diferente da forma que caminhamos até agora. Pelo grande interesse despertado e pelo fato de que os maiores opositores desta versão foram justamente os seus responsáveis com a assembleia terminada sem a aprovação sequer de uma vírgula, precisamos reprogramar como fazer sem impactar as atividades normais do DAP.